quarta-feira, 20 de abril de 2011

Dia-a-dia: Notebook Circense


O que dizer? Lamentável! Parece que não consigo mexer direito no notebook. Nunca na minha vida isso deu certo, é uma conspiração! E o pior de tudo é que eu não faço nada, tomo cuidado, atualizo o Windows direitinho etc. Mas não, parece que isso se tornou uma função do notebook. O cara que projetou o computador deve ter colocado um chip, um código, um dispositivo que realiza a seguinte função: Torre a paciência do seu dono. Palhaçada, não?

O modo de segurança então tornou-se o plano de fundo da área de trabalho. Só aparece isso! E eu já cliquei várias vezes, tentei restaurar o Windows, corrigir os problemas. Resultado: Nenhum. Não sei mais o que fazer, de verdade. Isso porque ele já foi formatado e voltou faz poucas semanas, mas acredito que algum arquivo corrompido (ou até mesmo um vírus) deve estar impedindo o Windows de ser inicializado.


E a paciência? Foi embora, junto com o resto do meu dia. Só aparece o símbolo mundialmente conhecido e o seguinte: "Iniciando Windows... Iniciando Windows... Iniciando Windows... Iniciando Windows... Iniciando Windows... Iniciando Windows... Iniciando Windows..." - E quando você pensa que alguma coisa vai acontecer...

Seu computador se reinicia sozinho e volta para a mesma coisa de antes. Revoltante? Sim, muito. Sinceramente desisti de tentar mexer, estou usando o netbook da minha mãe agora para poder postar e explicar a você leitor, o motivo de minha ausência.


Enfim, não sei o que será da minha vida de internauta. Peço mil desculpas para você que acompanha o Blog diariamente ou semanalmente, mas acredito que teremos uma fragilização em relação as postagens que provavelmente serão adiadas até uma solução para o notebook. Não sei quando volto, mas não abandonem o Blog. Fiquem de olho, prometo que voltarei com tudo!

Até mais!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Dia-a-dia: Preguiça + Jabuti


Olá caro leitor! Como vai você?
Eu estou bem. Tive um dia ligeiramente cansativo, porém não fiz muita coisa. Mas segunda-feira é segunda-feira e todos tem o direito de se sentirem cansados, não é verdade?

Hoje o dia está bem preguiçoso e 'jabutiroso'. O que é isso? Bem, foi um dia estranho em que eu não fiz ideia nenhuma do que estava acontecendo, só sabia que estava respirando e pensando por algum motivo. Eu posso muito bem ter roubado uma velhinha na rua, queimado uma loja de pesca, jogado truco com um hipopótamo, visitado a Angola, enfim...Eu não sei o que eu fiz!

Mas deixando a bobagem de lado, não vim falar hoje sobre filosofia, nem música e muito menos sobre jabutis. Na verdade o título da postagem foi esse porque eu não tinha nada melhor para colocar, mas enfim, quero conversar com você amigo leitor. Hoje fechei o jogo de Playstation 1 da Pantera Cor-de-Rosa, fiquei muito contente pois quando tinha lá pelos meus 10-12 anos de idade não consegui fechá-lo. O jogo é sensacional, vale muito a pena passar as tardes e noites se matando para conseguir ganhar as fases que não são nem um pouco fáceis.


Mudando de assunto, estou escrevendo um livro. Na verdade eu não comecei a escrever ainda, só fiz milhares de páginas sobre os personagens, sobre as características, os locais, a ideia central etc. Mas escrever que é bom? Nada. Não sei se é preguiça ou se quero tornar o livro impecável e acabo me limitando demais, mas com certeza vou escrever. Conta a história de um fracassado escritor inglês que fez uma crítica ao império e acabou sendo expulso de seu país, que por sorte o navio que o levava sofreu um naufrágio, dando chance ao prisioneiro de escapar dos oficiais da marinha e de certa forma tentar recomeçar sua vida.

Eu estou jogando Crash Bandicoot no Playstation 1 agora. Cheguei a conclusão de que prefiro muito mais meus antigos jogos do que jogar meu Playstation 2, e mesmo não tendo o 3, continuo gostando do meu querido e sempre amado Play 1. Você por acaso vendeu seu Playstation 1 para comprar o 2 ou o 3? Você teve essa coragem? Qual é o seu problema? Ok, brincadeira. Mas faça-me o favor de ir comprar um agora! Sem dúvidas os melhores jogos foram nesse console. Se discorda, por favor, feche a página. (Não leve isso a sério, preciso de seguidores e leitores fiéis! Hahahaha).


Aproveitando o embalo da coisa, divulguem o Blog! É, isso mesmo, divulguem para os seus colegas, para professores, para sua vizinha, para o dono do Wal Mart, para o caminhoneiro da Nestlé e para quem vocês quiserem! É gratificante para um autor ver o seu texto ser acessado por diferentes lugares como a Dinamarca, Angola, Portugal, Estados Unidos e principalmente, pelos brasileiros! Então por favor, para que você consiga ler textos mais interessantes (que não é o caso desse), divulgue.



Então é isso pessoal. Vou aproveitar para distrair a cabeça, tocar um pouco de violão, explodir meus miolos que restaram no Facebook, jogar Crash Bandicoot, e provavelmente amanhã trarei um texto bem legal. Fiquem ligados!

Até mais!


sexta-feira, 15 de abril de 2011

Música: Slippery When Wet, Bon Jovi (1986)




Slippery When Wet é o terceiro álbum de estúdio da banda lançado em 18 de Agosto de 1986. Particularmente, é um dos melhores álbuns que já produziram ao longo de toda a sua trajetória e considerado um dos 200 álbuns definitivos do Rock and Roll Hall of Fame.

Sabe-se que, na época, Jon Bon Jovi não queria incluir "Livin' On a Prayer" (que se tornaria um dos maiores sucessos da banda em todos os tempos) no álbum, e que o mesmo só a aceitou graças ao esforço de Richie Sambora em convencê-lo sobre o potencial da música. Apesar disso, muitos fãs lamentam até hoje o fato da música "Edge Of A Broken Heart" não ter entrado no álbum. Atualmente, o próprio demonstrou concordar com tal opinião, reconhecendo que a música poderia ter sido um tremendo sucesso.

O álbum vendeu 28 milhões de cópias mundialmente. Na turnê que se seguiu, Jon Bon Jovi começou a ter dificuldades vocais. As notas extremamente altas e constantes danificaram sua voz permanentemente. Com a ajuda de um técnico vocal, Jon e os outros integrantes da banda continuaram a turnê.

1. Let It Rock: A música começa com uma crescente base na guitarra que dá origem a uma bela variação de notas produzidas por David Bryan no teclado. A base se estende enquanto vai se desenhando notas variadas, fechando-se para que o coro começasse com a bateria, o baixo, e um riff diferente na guitarra. Ao decorrer da música, nota-se a inconfundível pegada hard rock de Richie Sambora na guitarra presente nos anos 80 com alavancadas e bases ligeiramente pesadas, a voz rouca de Jon Bon Jovi acompanhada pelos backing vocals de Richie e David e as batidas fortes da bateria por Tico Torres. O solo é composto de técnicas magníficas reproduzidas pelo Sambora, que faz questão de começar com a utilização da alavanca, a arrastar a palheta pelas cordas, usar 'two-hands' (técnica utilizada quando as duas mãos se encontram nas casas, apertando, martelando as notas) e bends variados. A música vai terminando em fade out com o coro puxado por Jon Bon Jovi, assim como acontece no refrão.

2. You Give Love a Bad Name: Um dos maiores sucessos da banda que ganha prestígio até hoje, reconhecida mundialmente até mesmo no mundo dos games, onde a faixa está inclusa no jogo Guitar Hero 5.


"Shot throught the heart, and you're to blame, darling you give love a bad name!" - É o coro que dá início a clássica música de hard rock, sendo logo reconhecida pela inconfundível introdução na guitarra que marca a década de 1980, mencionada até hoje como um exemplo do estilo daquela época. As linhas de baixo, as batidas da bateria e a roquidão vocal de Jon Bon Jovi trazem vida a canção, sem contar a guitarra de Richie Sambora que mais uma vez surpreende a todos com seus exuberantes solos. Sem dúvida é uma das melhores canções daquele tempo que agitam o público até hoje em qualquer lugar do mundo.


3. Livin' On a Prayer: Considerada o hino da banda e uma das melhores canções que definitivamente marcou o mundo inteiro, conta a história de Tommy e Gina, um casal que passa por dificuldades e precisam se manter firme por meio do amor, da fé, e esperança de uma vida melhor. A música é iniciada pelos teclados em fade in criando lentamente um cenário crescente, atravessado pela linha de baixo e pela marcação da bateria. O uso do talk box por Richie Sambora dá a sensação de uma distorção vazada na guitarra, resultando em uma excelente introdução. A ponte é uma das partes fundamentais onde todos os instrumentos parecem crescer juntamente com os vocais. Quando fui ao show da banda no Morumbi em Outubro de 2010, percebi a mudança na distorção da guitarra, a troca de marcação da bateria e mais notas tocadas no baixo nessa ponte que liga diretamente ao refrão.



O solo. Bem, como guitarrista posso afirmar que o solo de Livin' On a Prayer é bem fácil, não é nada complicado. A única coisa que pode alterar é o efeito do talk box e da distorção ao tocá-lo, mas a técnica aplicada continua sendo bem simples de desenvolver. Entretanto, é impressionante notar que um solo tão simples de quase 20 segundos possa ser considerado, merecidamente, um dos melhores solos da história do hard rock.

Após o solo outra ponte liga-se ao refrão, só que agora subindo um tom. A música continua crescendo principalmente nos vocais, até que é deixada em fade out. Para mim (como fã e como músico) é uma das melhores músicas já produzidas no mundo todo, sem exagero.

4. Social Disease: Uma das poucas músicas que não tenho a mesma apreciação em relação as outras, e não tendo também destaque e interesse até mesmo por parte da banda. A música começa com estranhos sussurros e gemidos de mulheres dando abertura para a guitarra entrar, juntamente com a banda toda incluindo instrumentos de sopro. Ela é basicamente marcada por 'pull-off' (técnica aplicada na guitarra), pela bateria e pelos trompetes. Uma mistura de instrumentos que não mostram diferenças anormais quanto ao estilo hard rock, ou seja, não foge muito do padrão da banda mas também não é um sucesso.


5. Wanted Dead Or Alive: Essa sim é um grande sucesso, um clássico, uma das melhores músicas da banda e também considerada um hino assim como Livin' On a Prayer. Trazendo todo o estilo country para dentro do hard rock, a canção começa com os teclados e o violão de 12 cordas fazendo a introdução conhecida no mundo todo. A música se desenvolve em perfeitas rimas com a realidade dos cowboys procurados vivos ou mortos, que viajam para diferentes lugares, passam pelas estradas, conhecem novas pessoas e tomam rumos diferentes. A introdução e os acordes são repetidos várias vezes com algumas variações de guitarra entre os dedilhados do violão.


Mais uma vez Richie Sambora surpreende no solo, com uma pegada bem trabalhada. Particularmente, como guitarrista consegui tirar o solo, mas igual ele ninguém faz. Resumidamente o solo quebra a simplicidade do violão com uma distorção pesada, dando a música um sentimento maior e inesperado. A música termina exatamente como começou, porém de forma mais lenta e finalizando com um belo Ré Maior (D) no violão de 12 cordas.


Ela está na lista de músicas do jogo Rock Band. Segundo o baterista Tico Torres, essa foi uma das melhores composições que já fizeram pois descreve perfeitamente a história verdadeira da banda.

6. Raise Your Hands: "Oooh, raise your hands!" - Uma música empolgante da banda que coloca qualquer um para cima e a inevitável vontade de levantar suas mãos, como diz o Jon, tocar o céu. Ela já começa com um riff pesado na guitarra, a bateria crescendo e o vocal surgindo em um grito forte, desenrolando a música nos teclados de David Bryan em harmonia com as notas soltas na guitarra de Richie. Uma composição sensacional que demonstra um resultado ainda maior nas apresentações ao vivo, onde o público interage erguendo as mãos, cantando e acompanhando os backings. Sem contar que, ao ver esse solo ser tocado em um dos dvd's que possuo da banda, fiquei impressionado com a técnica utilizada! Sem dúvidas um trabalho profissional, um guitarrista que sempre soube o que estava fazendo.


7. Without Love: Uma balada boa de se curtir, uma letra bonita que fala que não há nada sem amor e de uma paixão guardada pelo medo que agora não iria mais existir. Ao mesmo tempo a música parece ser bem tranquila como também é bem agitada na bateria, porém o vocal de Jon e os backings de Richie seguram a emoção da música e sua essência. Não é a minha preferida nem de longe mas para quem curte o estilo 'balada-romântica' de Bon Jovi, vale a pena ouvir.

8. I'd Die For You: Excelente produção que resgata até mesmo uma semelhança com "Runaway", primeiro single da banda. O teclado começa a música com a inserção da guitarra e bateria em conjunto, formando uma melodia empolgante enquanto a letra trata de passar o romantismo. A voz de Jon Bon Jovi comanda o tempo todo ao lado dos vocais agudos de David e Richie, sendo que o ritmo da bateria é constante, mantendo-se igual desde o início.

Sinceramente eu gosto muito da música, mas prefiro a versão acústica tocada no show de Yokohama em 1996. O violão, o teclado e a percussão de Tico Torres trazem algo mais suave que se encaixa bem na letra.


9. Wild In The Streets: Uma história de vida contada nos versos, uma diversão nos teclados e nos solos de guitarra e uma leve batida sem muita distorção como nas outras músicas do álbum. A música praticamente se trata apenas de contar essa história, da juventude, do instinto selvagem e outras coisas de adolescentes que faziam na cidade. Segue-se a mesma linha de acordes, a mesma batida e vocal na música valorizando mais a letra do que os próprios instrumentos, que na minha opinião se torna uma das músicas mais fracas do disco.


10. Never Say Goodbye: Por muitos visto como uma baladinha melosa, por outros como uma música bonita. A música pode não ter lá suas variações loucas de notas, pode ter apenas o riff de introdução seguido por uma batida bem lenta ou até mesmo apenas os 4/5 acordes no decorrer da música. Mas foi um grande sucesso para a banda. Tenho um amigo que não suporta a música, afirmando ser muito chata. Bem, cada um tem a sua opinião e para mim, é uma música que valorizo muito principalmente por se basear em amizades e nunca dizer adeus para elas, mesmo estando longe. O vocal de Jon torna-se impecável, a voz de Richie acompanhando no refrão torna a música ainda mais bonita e o solo é viciante para quem o realiza na guitarra. É uma das músicas que a banda preza por serem tão unidos, talvez influenciando até eles mesmos por levarem essa amizade há mais de 30 anos.


Essa foi a minha análise crítica ao álbum Slippery When Wet da banda estadunidense: Bon Jovi. Em breve teremos outras análises de outras bandas. Fique ligado!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Filosofia: Marginalização [Parte 1]


O que é marginalização? O que são pessoas à margem da sociedade? Por que é empregado o termo 'marginal' ao indivíduo?
Esse é o tema que pretendo trabalhar no projeto de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) que acontecerá na minha escola, servindo como um treino para a faculdade.

Basicamente, marginal é aquele que não participa da sociedade como um todo, excluído, afastado, rejeitado etc.

Marginalização nada mais seria do que uma discriminação, exclusão de um indivíduo que não compartilha as mesmas qualidades de vida, acessos e benefícios. Exemplo: mendigos.

Marginalização e exclusão estão totalmente ligados, não sendo assim um aspecto pessoal e sim social. Confira outra definição no texto abaixo sobre exclusão:

“... uma impossibilidade de poder partilhar, o que leva à vivência da privação, da recusa, do abandono e da expulsão, inclusive, com violência, de um conjunto significativo da população - por isso, uma exclusão social e não pessoal. Não se trata de um processo individual, embora atinja pessoas, mas de uma lógica que está presente nas várias formas de relações econômicas, sociais, culturais e políticas da sociedade brasileira. Esta situação de privação coletiva é que se está entendo por exclusão social. Ela inclui pobreza, discriminação, subalternidade, não equidade, não acessibilidade, não representação pública..." (Aldaísa Sposatti, 1996 - Assistente Social, Secretária de Bem Estar Social da Prefeitura de São Paulo neste período).

A discriminação passa por diversos pontos de preconceito, ocasionando alguns exemplos de marginalização. A pobreza é um dos principais meios por onde ela passa, a rejeição, o desrespeito e a intolerância aos pobres que não desfrutam dos mesmos bens materiais e simbólicos que a sociedade cria. Fora que esses casos isolados não tem o acesso e participação ativa quando se trata de questões políticas, não possui a vantagem de interferir no papel do Estado para que sua situação melhore significativamente.

[Esse assunto será tratado em partes, ou seja, em vários posts. Fique ligado!]

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Dia-a-dia: Problemas com o Notebook


Confesso que fiquei desesperado! Ontem o notebook deu um problema (desconhecido até agora) que não entrava mais! Ele foi reiniciado automaticamente várias vezes, o Windows foi atualizado 7634342923980 vezes e nada.

Fiquei aguardando o tempo todo, sem desgrudar os olhos da tela, acompanhando cada número de recuperação de dados do notebook para que o Windows pudesse abrir normalmente. Resultado?

Nada. Decidi esperar a boa vontade do computador, e assistir o dvd: "Bon Jovi - Greatest Hits" para passar o tempo. Ao longo do dvd, o notebook pareceu responder! Tenho certeza que meu amigo Bruno diria: "Foi Bon Jovi cara!".

Depois de muito esforço, paciência, desespero e nervoso ele decidiu voltar sozinho ao som de "Who Says You Can't Go Home" onde o próprio Jon Bon Jovi repete várias vezes o coro: It's Alright!

Quando vi a área de trabalho se abrindo, com todos os arquivos pessoais intactos, pulei da cadeira cantando junto: It's Alright, it's alright! Quem nunca passou por um sufoco desses com o computador? Felizmente dessa vez teve solução! Estou muito contente por continuar aqui postando diariamente, e sem problemas agora com o notebook (espero que não volte a dar problema).

Para o post não se tratar apenas de um desabafo, estou postando a música que me fez celebrar o retorno do computador revoltado! Essa música pertence ao albúm "Have a Nice Day" feita pela banda em função da reforma que fizeram a alguns bairros estadunidenses, devolvendo um lar para as famílias pobres que ali viviam.

(Tentei colocar o vídeo direto aqui, mas parece que dessa vez não quer ir. Enfim, aqui está o link pelo menos: http://www.youtube.com/watch?v=orJ94El2ZjQ&feature=related)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Filosofia: Como melhorar o ambiente escolar?


Estava caçando arquivos antigos aqui no computador e me deparei com um trabalho de Filosofia que eu e meu amigo Lucas Bento (dono do Blog: http://musicalaurora.blogspot.com) fizemos. Ele trata de uma questão que o professor colocou na lousa: Como melhorar o ambiente escolar?

Hoje eu ia postar um texto sobre intolerância e indignação com algumas coisas (um desabafo em relação as idiotices que vem acontecendo no Brasil e no mundo), mas vou aperfeiçoá-lo antes de colocar aqui. Desse modo decidi colocar nosso trabalho no Blog, apresentando de uma série de importâncias que ocorrem no convívio social do aluno em sua escola e como ele pode tornar esse ambiente mais agradável.

Como melhorar o ambiente escolar?

A resposta é simples: respeito. Mas não estou falando de “bom dia”, “boa tarde”, respeito é entender um mínimo que seja as pessoas que convivem a sua volta e isso vai além da escola.

É hipocrisia dizer que gostaremos de todos, e nem precisa chegar a tanto: muitas vezes não conhecemos as pessoas com quem passamos nossas manhãs/tardes, dias e anos, em parte devido ao tempo ser curto, principalmente quando falamos do colégio.

Devemos lembrar que a escola é antes de tudo um ambiente para aprender, e muitas vezes o tempo é escasso inclusive para que o professor passe o conteúdo de sua matéria.

Mas vai além, a escola é um lugar onde aprendemos também a nos relacionar, e a única forma de nos relacionarmos bem, é através do respeito. Entender que somos diferentes, com objetivos diferentes, vindos de ambientes diferentes, com manias diferentes.

Quando achamos alguém com afinidades/similaridades criamos laços, as amizades, que podem ser passageiras ou duradouras, mas isso fica em segundo plano. Todas as pessoas têm algo a oferecer, alguma experiência, algo a ensinar, seja o que for – por mais superficial que possa parecer – e é nesse ponto que falhamos: nos deixamos levar por aparências, tendências, e acabamos por taxar e classificar as pessoas, e não damos oportunidades a elas. Essa oportunidade tem de ser dada.

E mesmo quando somos completos opostos, temos de aceitar conviver, afinal o ser humano é uma criatura de sociedade, e além de “Robinson Crusoé”, ninguém conseguiria viver isolado por muito tempo, sem fugir à realidade.

Normalmente o respeito na sala de aula é difícil de acontecer, devido às diferenças de cada um. Uma pessoa pode ser reprimida e vítima de xingamentos por parte de certos alunos que não conseguem conviver com a diferença, e por aquela pessoa ser diferente ela é deixada de fora dos assuntos em que pode se chamar de “amizade”. Mas se o aluno não consegue manter um relacionamento bom com esses colegas, deve procurar novas formas de manter o respeito ali na sala de aula, nos padrões da escola. Por exemplo: Procurar a ajuda de um coordenador ou de um professor, e esclarecer a situação para ver o que pode ser feito.

Talvez sejamos diferentes, mas continuamos os mesmos. Na sala de aula não deve ter obrigatoriamente amizade, mas sim o respeito. É a base e o princípio de tudo, depois da humildade. Para alguns alunos todos são um milagre ao modo deles, e o que se deve fazer é ouvir você mesmo, não o que as outras pessoas dizem. Manter a paz em seu local de estudo, é a melhor coisa que alguém pode fazer, pois, quando um aluno está lendo em casa ou estudando para época de provas ele procura o melhor local onde nada pode interrompê-lo. Na sala deve acontecer o mesmo.

Não se pode ter inimigos na sala de aula, o melhor a fazer é tentar mostrar a eles o que você tem de melhor e alguma coisa que possa agradá-los. Não existe ninguém mais feio, mais bonito, mais inteligente ou menos inteligente. E é assim que o aluno deve viver dia após dia, tentando sempre impor respeito em seu local de estudo.

Qual a Importância da Escola na Formação do Ser Humano?

Primeiramente ao pensarmos em escola virá logo a cabeça a idéia do “Vestibular”. Mas vamos pensar um pouco: passamos mais de 10 anos da nossa vida freqüentando aulas todos os dias, apenas para chegar a um ponto onde faremos uma prova? É isso?

Para muitos, infelizmente, é bem por aí.

Como já dito, a escola é um lugar onde se aprende, e é por isso que continuamos freqüentando-a. A escola não te ensina apenas, matemática, geografia, história, te ensina a conviver com pessoas diferentes e aceita-las, a ser uma pessoa tolerante, ensina a cumprir prazos, horários, e a cria responsabilidade, afinal durante os primeiros anos de nossas vidas, na maioria das vezes, nossa única responsabilidade é a escola.

E mesmo que no restante da nossa vida, nunca vamos usar determinados conteúdos, estes se tratam de conhecimento, e conhecimento nunca é demais. Conhecer faz crescer, ampliando os horizontes, quem conhece mais, pode entender melhor como funciona a vida. Indo mais longe, por que vivemos, sem entender a vida?

“Puxando a linha da pipa”, a escola é algo muito importante em nossas vidas, e em nossos primeiros anos, é possivelmente nossa maior influência, e nossa principal forma de descobrir o mundo. Depois crescemos e parecemos nos esquecer dessa importância, e então crescemos mais um pouco, e recordamos de como a época da escola, foi a melhor de nossas vidas.



segunda-feira, 11 de abril de 2011

Filosofia: A Onda + A Lenda dos Guardiões


A onda [The Wave] é um filme baseado em um incidente real ocorrido em uma escola norte-americana em 1967. O filme conta a história de um professor que realizou um projeto com seus alunos, aplicando uma ideia nazista para o desempenho pedagógico e melhor aprendizado da matéria. Superioridade, poder, disciplina e união, os alunos criaram um grupo chamado 'A onda' (dando origem ao nome do filme), onde o professor lidera sob total disciplina. Logo, a proposta não tem mais o mesmo objetivo que seria o aprendizado, mas sim um vício. Os alunos se sentem mais entrosados, unidos, se sentem melhores e superiores aos outros que não participam do grupo e acabam produzindo slogans, uniformes, sites etc. Disso é que vem a ideia do nazismo, da raça-pura que habita entre as nações, o desprezo e preconceito contra os judeus e a sua exclusão. O desfecho do filme se dá a partir do momento em que o projeto pelo professor foge totalmente de sua proposta, perdendo o controle total sobre os alunos que excluem o resto da escola, além do fato de um deles ter se suicidado ao discordar quando o professor percebe que passaram dos limites.

A Lenda dos Guardiões [Legend Of The Guardians] conta a história de Soren, uma jovem coruja fascinada pelas histórias contadas pelo seu pai sobre os Guardiões de GaHoole, os guerreiros que lutaram em uma grande batalha para salvar todas as corujas dos maldosos Puros. O filme foi estreado em 2010 voltado para o público infantil, porém, também traz uma boa filosofia relacionada ao nazismo. É impressionante a passagem de informações com base no genocídio nazista, o modo como as corujas são transformadas para seguir os Puros (no caso, os nazistas) e seu processo de alienação.
Voltando um pouco ao filme da Onda, podemos notar claramente que o professor ao longo de seu trabalho passa a moldar a mente de seus alunos, eliminando qualquer pensamento contrário ao movimento, resultando em seguidores fiéis e alienados. A Lenda dos Guardiões mostra exatamente o mesmo, em forma de animação, que as corujas capturadas pelos Puros acabam sendo influenciadas, enfeitiçadas, seguindo fielmente as ordens impostas sem reclamar.

A instauração de um regime totalitário se dá a partir de um líder estratégico, um grupo de pessoas e uma ideia central. Se isso for levado a sério com um objetivo comum, todos os envolvidos negam seu pensamento próprio, sem questionar o que foi devidamente colocado.

É perfeitamente o que ambos os filmes apresentam, em diferentes ambientes. Um é pela animação infantil obviamente fantasiado, e o outro baseado em fatos reais. Vale a pena assistir os dois filmes com um pensamento filosófico, sem contar também que o filme das corujas é uma história muito bonita que agrada a família toda.

Obs: O filme 'A Onda' foi recomendado e passado em sala de aula pelo meu professor de filosofia Rodolfo Hessel.

domingo, 10 de abril de 2011

Música: Foo Fighters e novo disco


A banda Foo Fighters terá seu disco lançado no dia 12 de abril com o título "Wasting Light", que segundo a banda preza pela sonoridade mais pesada. Entretanto a banda afirma também ter ocorrido inspirações em Abba e Bee Gees na produção do novo disco.

No site oficial do grupo estão disponíveis as 11 faixas para audição online.

Nessa tarde de domingo parei para ouvir o novo albúm da banda. Ele traz realmente uma base mais pesada, porém, não houve mudanças no estilo ao longo de seus sete albúns (embora eu acredito ter sido um dos melhores albúns que já fizeram). Os riffs inconfundíveis e exuberantes da guitarra, a voz rouca de Dave Grohl ecoando em harmonia com a bateria pesada e os backing vocals sincronizados, criam um cenário até mesmo alternativo pregado pela banda. Uma música que me chamou muito a atenção, é a primeira do disco "Bridge Burning", um clássico exemplo da pegada hard rock que sempre atua em suas canções.

Concluindo a minha apreciação , é um disco que vale a pena ser ouvido e curtido em cada faixa. Principalmente para os fãs de Foo Fighters que afirmam ter sido o melhor trabalho que já fizeram juntos, um albúm rock n' roll que se preze.

As músicas do disco variam de 4 á quase 5 minutos, como você pode conferir abaixo:

  1. "Bridge Burning" — 4:47
  2. "Rope" — 4:19
  3. "Dear Rosemary" - 4:26
  4. "White Limo" — 3:22
  5. "Arlandria" — 4:28
  6. "These Days" — 4:58
  7. "Back & Forth" — 3:52
  8. "A Matter of Time" — 4:36
  9. "Miss the Misery" — 4:33
  10. "I Should Have Known" — 4:15
  11. "Walk" — 4:16

sábado, 9 de abril de 2011

Reforma do Blog + Filosofia

Bem, como podem ver o Blog sofreu algumas alterações.

O que teremos aqui? Mais música e filosofia (além de algumas postagens relacionadas ao cotidiano, o que se passa no mundo, ou algum desabafo, crítica, observação, opinião etc).

Impulsionando essa nova fase do Blog, aqui vai um trecho de uma frase que li no livro: "Economia e filosofia no cenário político atual".

"(...) Hobbes, diferentemente dos pensadores gregos, acreditava que o homem não nasce apto para viver em sociedade. O problema, para ele, era então o de explicar como é possível a vida em sociedade, uma vez que o homem é, por natureza, inimigo do próprio homem."

É extremamente importante filosofar sobre a forma como vive a sociedade atual. O que torna um ser pensador do mundo que o cerca? Quais são suas perspectivas de vida? E como está sua capacidade de analisar e criticar determinada situação? Me intriga certos pensamentos filosóficos. Venho observando que a sociedade atual se mostra tão fragilizada, tão vazia, sem cultura e principalmente os valores vem se afastando das atitudes na convivência social. Utilizando desse mesmo trecho, é simplesmente um fato do que vivemos dia após dia. O homem não suporta outro homem. Não existe paz, respeito ou ideias que favoreçam o resgatar dos valores e princípios na sociedade. Alguns, ou até mesmo a maioria dos jovens, apresentam comportamentos tão banais, mas tão banais, que não fazem diferença no mundo. Sinceramente, me decepciona muito ver que hoje em dia o estudo, a leitura, a boa música e as boas amizades foram descartadas da mente adolescente. O que se passa nela é apenas: festa, balada, drogas, ficantes, namorados (as), o fim de semana e outras futilidades. A vida do jovem se tornou um depósito de lixo cultural que futuramente será cobrado em sua fase adulta, resultando assim, em um lixo de sociedade. E o pior disso tudo é a atitude que os pais tomam: Nenhuma.

Para finalizar, quero ressaltar aqui a principal e a melhor forma de corrigir um problema frequente como esse: A educação. Sem educação, estaremos distante de um mundo novo e consequentemente continuaremos em confronto, guerra, ou qualquer outro lixo que poderia muito bem ter sido evitado desde o começo.

Melhor forma de terminar agora, com uma das minhas músicas preferidas da banda Pink Floyd, "Goodbye Blue Sky", muito conhecida que ficou hoje na minha cabeça e encaixando-se bem na postagem.